Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

México quer levar excluídos da COP-15 para nova cúpula climática da ONU >>> Tn Sustentavel

Data: 13/08/2010 11:10
Por: Redação TN / EcoD

O México trabalha para incluir países que se sentiram excluídos das negociações da 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima realizadas em dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca), na Cúpula Climática da ONU em Cancún, entre os dias 29/11 e 10/12. Produzido ao "apagar das luzes" nas últimas horas da CO-P15, o chamado "Acordo de Copenhague" prevê a limitação da elevação da temperatura mundial a 2º Celsius nas próximas décadas, mas só foi acertado com grandes países em desenvolvimento e nações ricas. Vários países pequenos se recusaram a assiná-lo, sob a alegação de que foram deixados de lado.


"Alguns países em desenvolvimento se sentiram excluídos, inclusive alguns da Ásia e da América Latina", afirmou o embaixador mexicano do Clima, Luis Alfonso de Alba, a jornalistas em Estocolmo (Suécia). Alba cita Indonésia, Malásia, Filipinas, Coreia do Sul, Paquistão, nações do Golfo, Nicarágua, Equador, Bolívia, Chile, Peru e Colômbia, entre eles. "Isto explica porque desde o começo do ano nos debruçamos sobre estas inquietações. Damos atenção particular àqueles países que sentiram que seus pontos de vista não foram levados em conta significativamente", acrescentou.

Às vésperas da COP16, o diplomata informou que o México espera estabelecer uma parceria com países africanos, organizando encontros no continente. "Temos uma compreensão muito clara de que este é um processo que precisa do envolvimento de todos, não apenas dos grandes emissores [de gases estufa]. É assim que trabalham as Nações Unidas para construir um nível geral de entendimento", destacou o diplomata veterano, ex-embaixador mexicano na ONU e primeiro presidente do Conselho de Direitos Humanos da organização.

Climatologistas e a própria ONU não acreditam que um acordo vinculante (de cumprimento obrigatório) sobre as emissões de gases estufa para substituir o Protocolo de Kyoto será assinado em Cancún. No entanto, eles estimam que a COP-16 deverá ser importante para acertar os pontos mais complexos até a COP17, em 2011, na África do Sul, quando o novo tratado terá mais chances de ser elaborado.

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