Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Paul Krugman admite possibilidade da Grécia deixar a Zona Euro e contagiar Portugal e Espanha >>> Portugal Digital

Krugman admite a possibilidade de a Grécia ter de abandonar a moeda única europeia, o euro, e diz que, se tal acontecer, Portugal e a Espanha serão afectados.
Da Redação

Madrid - O economista norte-americano Paul Krugman, em entrevista ao jornal espanhol El País, publicada domingo (11), admite a possibilidade de a Grécia ter de abandonar a moeda única europeia, o euro, e diz que, se tal acontecer, Portugal e a Espanha serão afectados.

O Prémio Nobel de Economia considera que Portugal poderá ser o país mais afectado pela "possibilidade plausível de a Grécia ser forçada a sair" do euro, o que "provocaria sérios problemas a todos os outros", em especial Espanha e Irlanda.

Krugman diz que eventual saída da Grécia não provocaria necessariamente o colapso da Europa. "Ficaria surpreendido" se França, Alemanha ou os países do Benelux não defendessem "com unhas e dentes a moeda única no futuro mais imediato".

Na entrevista, o economista critica a política alemã. "A austeridade espanhola teria muito mais possibilidades de funcionar se a Alemanha não seguisse uma política de austeridade", diz Krugman.

Segundo afirma, a Alemanha está a "desempenhar um papel realmente destrutivo", pois "está a empurrar-se a si própria e ao resto da Europa para a via da autodestruição".

"Parte do problema da Zona Euro é que existem muitas vias de contágio, pelo que a austeridade de um país conduz à depressão nos outros países. A austeridade pode parece bem a um país, porque reduz a sua dívida, mas não tem em conta o custo que impõe aos vizinhos com as políticas restritivas", avalia Paul Krugman..

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