Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

Condomínio de energias renováveis: um conceito alternativo /// Ambiente Energia

Da Agência Ambiente Energia – Itaipu Binacional, por meio da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, começou no mês de maio a colocar em prática um conceito alternativa de geração de energia. Trata-se da instalação de condomínios de energias renováveis da agricultura familiar na Bacia do Rio Ajuricaba. Em parceria com a prefeitura da cidade de Marechal Cândido Rondon, a estatal entregou o equivalente a R$ 14 mil em materiais de construção a um agricultor para adequar sua propriedade ao projeto, que envolve parcerias com outras entidades.
Segundo Itaipu, o projeto inicial envolve 13 propriedades rurais mais próximas do local escolhido para abrigar a central termelétrica do futuro condomínio. A previsão é que num prazo de dois mês estas unidades comecem a produzir energia a partir de dejetos da agropecuária. O projeto abrange um total de 41 propriedades.

A ideia, de acordo com a empresa, é instalar biodigestores e gasodutos primários em todas as propriedades, para produção de gás; um gasoduto principal, de 15,5 quilômetros de extensão; e uma microcentral termelétrica a biogás. A energia gerada será repassada para a Copel (companhia de energia do Paraná) e convertida em crédito para os agricultores. Os projetos de adequação já foram entregues no mês de maio.

Para a instalação deste condomínio, que conta com cooperação técnica de instituições como Emater-PR, Iapar, Embrapa – Centro Nacional de Pesquisa em Suínos e Aves, Fundação Parque Tecnológico Itaipu e Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai), o investimento chega a R$ 2,817 milhões. Deste total, R$ 2,564 milhões são provenientes de Itaipu. A expectativa é concluir a construção civil de todas as 41 propriedades até o final de novembro.

Após a adequação física das propriedades, serão instalados os biodigestores; na sequência, a construção do gasoduto principal e, por fim, da microcentral termelétrica. Caberá à Prefeitura de Rondon fiscalizar as obras, que ficarão sob responsabilidades dos próprios agricultores – com mão-de-obra própria ou com pedreiros contratados, de acordo com o interesse de cada um.

O superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Jr, ressalta que as obras de adequação nas propriedades são fundamentais para evitar o que ocorreu na década de 70, quando houve uma febre de biodigestores no País. Segundo ele, na época o projeto não avançou justamente porque não houve o cuidado de ajustar as propriedades rurais ao sistema

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