Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

De olho nos bons ventos da “indústria eólica” /// Tribuna do Norte

Marília Bugalho Pioli - Advogada

Nunca antes as energias renováveis estiveram tanto em evidência no Brasil, que já foi apontado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), da ONU, como o maior mercado de energia renovável do mundo. O Estado do Rio Grande do Norte deverá despontar como a grande estrela do setor eólico, a exemplo do que já aconteceu no leilão de reserva para o setor, em dezembro 2009: dos 71 empreendimentos vencedores, 23 estão no Estado.

O anúncio de um novo leilão no segundo trimestre de 2010, englobando fonte eólica, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e usinas de biomassa impulsionou os ânimos de investidores e fornecedores de equipamento. A empolgação foi freada diante de incertezas da realização de novos leilões que acometeu o mercado no início do ano, apesar da grande expectativa de aquecimento do mercado eólico em dezembro.

A data prevista – 30.06.2010 – talvez sofra prorrogação, já que a data de inscrição dos projetos na EPE (Empresa de Pesquisa Energética) foi transferida de 08 de março para 15 de abril (exceto para as PCHs). Entre os empreendimentos que não venderam energia no 1o leilão, há vários que estão no RN, e como a Portaria do Ministério de Minas e Energia que prevê o próximo leilão (no 55/2010) permite que os projetos habilitados em 2009 requeiram o cadastramento, é provável que o Estado novamente reúna o maior número de empreendimentos.

Um calendário de leilões é essencial para que os investimentos em energia eólica e a consequente instalação de uma “indústria eólica” sejam viabilizadas no país. Os leilões indicam que a consolidação dessa fonte na matriz energética brasileira é viável e espera-se que ocorram pelo menos dois leilões por ano.

Dentro do mercado eólico, o Estado tem condições de ativar um nicho industrial ainda incipiente no Brasil. Por questões de economia e de logística os fabricantes de equipamentos deverão instalar-se em regiões próximas às usinas. Entre as várias previsões para o mercado eólico, estima-se que as empresas de equipamentos, fabricantes de centros de manutenção de turbinas investirão mais de R$ 1,2 bilhão em 2010.

O Rio Grande do Norte é dotado de ventos com velocidade média acima dos valores de referência que indicam a instalação de parques eólicos (entre 8,0 e 8,5 m/s, para um mínimo de 6,0 m/s). Há previsão de que em 2010 o Rio Grande do Norte alcançará sua autossuficiência em geração de energia. Com o incremento do potencial eólico, principalmente como resultado do leilão de 2009, até 2012 o Estado gerará mais do que o dobro da energia que consome.

Somada às oportunidades geradas pelos leilões, ainda há a possibilidade de venda de energia no mercado livre, ou seja, venda direta às empresas privadas, tendo sido o Rio Grande do Norte o primeiro Estado brasileiro a efetivar venda de energia no mercado livre no final de janeiro/2010, quando contratou com a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). O investimento deverá ser na ordem de R$ 1,7 bilhão e as obras iniciarão em junho de 2010 para operar até dezembro deste ano.

Um comentário:

  1. Hidrelétrica de Pequeno Porte & AGUAPÉ

    Prezados Cidadãos Brasileiros,

    Toda Sociedade Brasileira precisa empenhar esforços, visando fazer com que os nossos SENADORES passem a perceber que as Pequenas Hidrelétricas apresentam CUSTOS mais ELEVADOS que seja na sua Construção e Operação, mas apresentam uma SÉRIE de VANTAGENS, como:

    1) Promove a POTENCIALIZAÇÃO dos RECURSOS HÍDRICOS necessário para AMPLIAÇÃO da Produção de Energia Hidrelétrica, Irrigação, Água Potável, etc. – situação análoga: todas as Residência precisam ter sua Caixa D’água, caso contrária as torneiras não terão ÁGUA em alguma parte do dia.

    2) Facilita a Distribuição da Energia Hidrelétrica.

    3) Possibilita a Implementação da Produção & Industrialização do AGUAPÉ no Brasil, em Grande ESCALA – Cada Barragem poderá produzir, até, cerca de 5 000 Toneladas AGUAPÉ, em Matéria Seca. Essa BIOMASSA apresenta mais de 1001 UTILIDADES, portando servirá para FORTALECER, ainda mais, a Produção Agropecuária Brasileira, tornando-a IMBATÍVEL no Mercado Internacional e gerar MILHÕES de Empregos Dignos aos Cidadãos Brasileiros, contribuindo de Forma FANTÁTICA no Desenvolvimento SOCIAL & Econômico do Brasil, de FATO, SUSTENTÁVEL .


    NOTA: muita SOLUÇÃO pode vir do Próprio Povo Brasileiro e por essa razão pedimos que avalie o que apresentamos e se julgar oportuno nos apresente as suas manifestações (Comentários & Sugestões) uitas SITUAÇÕES. – elas serão sempre Bem Vindas e a Sociedade Brasileira em breve AGRADECERÁ por isso.


    ALERTA: NÃO VOTE em POLÍTICOS NÃO-ÉTICOS que PROMETEM e NÃO CUMPREM.
    Um Abraço Fraterno aos Interessados pelo AGUAPÉ,

    MISSAO TANIZAKI
    Fiscal Federal Agropecuário
    Bacharel em Química
    missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
    missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)
    Equipe BR do AGUAPÉ
    TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR

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