Carta da Terra

"Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." (da CARTA DA TERRA)

De olho no mercado, PSDB foca questão fiscal /// Agencia Estado

JULIA DUAILIBI - Agencia Estado
BRASÍLIA - Os tucanos pretendem tirar de pauta a discussão sobre eventuais alterações na condução da política monetária, deixando como foco o debate em torno da questão fiscal. A ideia é evitar que ruídos alimentem o temor em parte do mercado financeiro de que, em caso de vitória do governador de São Paulo, José Serra, haverá mudanças na política macroeconômica.


Nomes do PSDB ligados à área econômica defendem, de fato, alterações na política monetária, por meio de uma atuação mais forte do Banco Central. Os principais alvos são a alta taxa de juros e o câmbio valorizado, que já foram dezenas de vezes criticados pelo próprio governador. É praticamente consenso entre tucanos ligados a Serra de que deve haver ação mais incisiva do BC para brecar a valorização excessiva do real. Isso não significa, argumentam, diminuição da autonomia do órgão. Tampouco passa pela criação de mecanismos de controle de capital, o que causa arrepios no mercado.

A defesa do tripé macroeconômico (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário) é explícita. Mas a avaliação de economistas próximos ao governador é de que o BC deve usar mecanismos de que dispõe de forma mais contundente. Um exemplo ouvido foi a atuação do BC no mercado para comprar dólar. Avalia-se que deveria ser feita de modo menos sistemático a fim de evitar "consensos absolutos sobre o câmbio".

É justamente a defesa de uma atuação mais voluntária que desperta incerteza. Para o mercado, isso pode significar algo mais, como diminuição dos juros por canetada ou restrição da autonomia do BC - já é lugar comum ouvir de operadores do mercado comentários de que Serra será "ministro da Fazenda e presidente do Banco Central dele mesmo".

A direção do partido tem orientado seus quadros a não fazer comentários sobre esses tópicos. Quer fixar o debate em torno da "herança maldita" do PT - leia-se o déficit em conta corrente. O objetivo é discutir a qualidade dos gastos, relacionando os "baixos investimentos do governo federal ao crescimento dos gastos correntes". Tucanos alegam que a questão juro-câmbio é demanda do empresariado. Na semana passada, Serra reuniu-se com executivos para ouvir e falar sobre a conjuntura econômica. A discussão é delicada. Parte do eleitorado vê o câmbio valorizado como sinônimo de preços baixos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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